9º jantar USM

Mais uma vez cumpriu-se a tradição da maltinha Elvatica, e no último sábado deste mês de Setembro os Elvaticos acederam à chamada e juntaram um já considerável número de amigos numa agradável confraternização.
Foi efectuado um referendo para decidir a localização do encontro, ficou então acordado, com 13 votos contra 6, que se realizava no interior do recinto da feira de S. Mateus.
Às 19h30 já se encontravam umas escassas almas Elvaticas a combater poderosamente os barris de cerveja, outras escassas almas tentavam desesperadamente estabelecer uma ligação com um satélite para podermos assistir ao clássico Porto - Sporting. Tentativa que se revelou infrutífera, mesmo com a presença de dois trabalhadores da "Zon". Resolveu-se a situação com uma bela carrinha de caixa aberta no interior do bar a "bombear" o relato da partida.
Sentaram-se então à mesa os 22 elementos participantes no evento, tendo o Bolas sido o primeiro a sentar-se e também o primeiro a cair, devido a um defeito do banco que foi rapidamente resolvido, o jantar decorreu normalmente, não se cantou mas discutiram-se naquela mesa muitos assuntos, de realçar a forte presença femenina que bateu largamente o recorde.
Comemos uns hamburgueres e uns bifes de vitela alentejana, muito bem confeccionados pelo "chef" Menezes, é claro que não jantámos num restaurante, e consequentemente não fomos brindados com certos luxos que estamos habituados, mas com a logistica disponivel os nossos amigos feirantes estiveram ao seu melhor nivel e numa tarefa nada fácil conseguiram receber com dignidade os Elvaticos.
Aproximava-se uma noite que prometia, pois era último sábado de S. Mateus conjugado com o USM, assistiu-se a uns concertos, ao fogo de artificio, beberam-se uns canecos nos famosos bares do S. Mateus que obtiveram nessa noite uma enchente arrebatadora.
Com o passar das horas o Parreira pensou que eu estava com algum calor e decidiu dar-me um banho em pleno S.Mateus, como não encontrou água para consumar tal acto e o meu Whisky (cheio) era do mais liquido que havia nos arredores, fez um golpe de mestre e num gesto firme e conciso refrescou-me desde o pescoço até às partes mais intimas. Obrigado Parreira. Foi uma atitude digna de um verdadeiro amigo, mas eu não estava com calor.
Mais tarde houve alguém faminto que viu no nosso amigo Texugo um bom petisco, mas achou que com ketchup o seu repasto ficava bem melhor, então esse alguém despejou uma embalagem do referido molho nas costas da sua iguaria, até aqui tudo bem não fosse a iguaria ... o Texugo. Esta atitude despertou alguma raiva no seio dos Elvaticos, o que originou a abertura de um inquérito para apurar a identidade do esfomeado, afortunadamente para o prevaricador a conclusão do inquérito foi inconclusiva.
Pelas 6h da manhã, no fecho dos bares, era opinião geral que tinha havido poucos conflitos (e bem) durante este S. Mateus, como a tradição se deve manter os ocupantes daquele recinto começaram literalmente todos à porrada, ficando os Elvaticos presentes no local a assistir (e novamente bem) a este espectáculo singular.
E assim decorreu um belo USM seguido de uma bela noite de convivio.
Um Abraço Elvatico.

Tiago Figueira